Teologia para Pentecostais ! Vale a pena conferir

domingo, 17 de junho de 2012

ADORADORES RADICAIS



               
                                                       ADORADORES RADICAIS


Ser radical para Deus não tem nada a ver com o estilo de musica que ouvimos ou cantamos, e muito menos com estilo de roupas ou de cabelo que usamos. Hoje ouvimos muitas frases como: “adoradores radicais”, “ministros extravagantes”, “geração radical”. Mas a verdade é que poucos são os radicais de verdade, radicais são aqueles que fazem diferença no mundo e no âmbito que os rodeia, seja na escola, no trabalho, na igreja ou na rua. 

O fato de cantar musicas com um estilo diferente, não nos torna radicais; só nos torna diferentes.


Não adianta você ficar pulando nos cultos, berrando e uivando e rolando no chão, se depois na sua casa você é uma pessoa desobediente e de péssimo testemunho. Não adianta cantar e dançar “as musicas da ultima moda radical”. Se na primeira chance que você tem, acaba negando sua fé e se envergonhando de Jesus. Eu quero deixar bem claro que gosto muito de pular e dançar, e ate mesmo de rolar no chão. Mas não é isso que nos torna radicais.
 

Radical é também aquele que toma atitudes contra o pecado e a favor da santidade. Radical é aquele que se declara crente logo no primeiro dia na sala de aula. Radical é aquele cuja vida influencia a vida dos outros para seguir a Jesus.

 







Não é possível ser radical sem pagar um preço por isso, por esta razão eu afirmo que são poucos os radicais de verdade. Eu sempre tive um estilo de musica um pouco diferente, desde a época da Argentina, quando ainda não era crente, eu gostava de pesquisar e utilizar instrumentos diferentes. Gostava de misturar sons do Altiplano (cordillera dos Andes) com sons elétricos e sintetizados.
Mas quando me converti ao evangelho, fui convencido de que devia entrar em um padrão de musica mais normal. 

E então entrei nessa onda de “clonagem” onde todas as musicas eram parecidas e os ministérios e bandas soavam quase que iguais.
Eu me sentia um pouco preso e sem expressão. Mas um dia em 1996, meu amigo Gregário Mc Nutt, me emprestou uma fita de vídeo onde estava gravado um culto nos Estados Unidos, O que me chamou a atenção, foi que o líder do louvor usava instrumentos e sons muito diferentes dos padrões acostumados no nosso meio. Ai “caiu a ficha”, e eu fiquei tão impressionado, que disse para mim mesmo:- é isso! Essa é minha praia! 

 Então chamei meus músicos para uma reunião na minha casa, e mostrei a fita para eles, e disse: -Vocês estão dispostos a pagar o preço?

E eles responderam:- Estamos com você para o que der e vier!







A partir de aquele dia a nossa musica mudou, ou melhor, voltei às raízes, e eu me sinto mais realizado por tocar um estilo que eu gosto. Mas o preço foi alto. Muita rejeição, pouca popularidade, e em algumas igrejas fomos convidados a nos retirar. Nós tínhamos duas escolhas: ou vender o nosso chamado e tocar as musicas que todos queriam ouvir, ou continuar pagando o preço ate que houvesse um “irrompimento”. E escolhemos a segunda opção. Os resultados vieram com o tempo. Hoje o nosso ministério certamente não está entre os mais populares, justamente por causa do estilo, mas já temos um espaço maior de trabalho e os convites chegam de todas as denominações. O importante disso tudo não é justamente o estilo da musica em si, não importa qual é seu estilo, desde que seja algo que esta dentro de você, algo que Deus colocou em você, e não um padrão estabelecido por homens, Alguns cientistas e pesquisadores chegam a passar fome por causa daquilo em que acreditam. Mas parece que no nosso meio não é bem assim, quando se trata de pagar um preço são poucos os que o querem fazer. Eu passei algumas necessidades porque acreditei no meu chamado, houve momentos em que quase desisti por causa da pressão financeira, mas a graça do Senhor me bastou para poder continuar.


 CONTINUA NESTA TERÇA - FEIRA ... NÃO PERCA !!!

por:  Dérick Anderson




Nenhum comentário:

Postar um comentário